sábado, 12 de maio de 2012

O GOSTO DA SAUDADE...



Perdoa-me se sangro quando falo de amor.
É que nesses instantes os espinhos me transpassam...
Perdoa-me se nada estanca a sua dor.
Eu nunca te disse que amar seria fácil, dócil, ou que
O amor fosse a resposta.
Tudo o que faço não explica
E quando penso em partir
É ele, o amor, quem me chama e diz:
- É assim mesmo menina,
Esse gosto ferroso é a minha ausência e presença
Anunciadas, quando se sente tudo
E que por vezes se pensa ter o nada.
São as marcas da paixão na salmora
Que muitos denominam de saudade...

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