quarta-feira, 16 de maio de 2012

DOCE PECADO...



  
Néctar açucarado de ardência singular
Seria licor de amor
Seria sabor de amar!? Quanto dulçor
Tem a rosa negra em teus lábios???
Percorrestes os cantões dos meus evasivos ais
Das frias noites em que te perdestes nos pedestais
Como se fé e amor fossem incompatíveis
Quando o amor verdadeiro...tudo crê!

 Mortífera gana de se ver vencido
De ser obliterado pelo amar cativo
Em que tudo jamais te bastaria
Se te recordasses do que fora dito
Daquela singela poesia
Saberias que és vento oblíquo.
Abrisa-te, suaviza-te além do arrebatamento!

Tântrico rugir desse corpo versalhado
Envolto em teus poemas queimados
Em que te fazes de sádico, quase impudico!
Por qual razão existe angústia no desejar
Por qual razão me queres teu doce pecado!?

Em que tomas formas do ilusório
Em que queimas teu responsório
Porque o amor...ah o amor...
Queres ou não queres!!!?

Perdido gritas o vento da lamúria
Da entrega da devassa e da luxúria
Posto que és descrente do amor meu
Quanto te evades e te clamas do
Meu rogo ateu!
Do meu fogo o breu!

Ah homem de pouca fé entregue à paixão carnal
Que dizer que não te trague à forma visceral!?

Peço aos céus que um anjo te afague
E por toda letra amorosa que te dei
Que te rasgue
E que se não me amas ou
Descrês do amor que te tenho
Que de minha alma teu semblante se apague!

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