domingo, 6 de maio de 2012

FAMIGERADO MODO DE AMAR...




Quando tudo que eu queria era ser amada
Mas teu corpo de mim se distanciava 
Tive frio, sede, fome e a carne dilacerada
Na tortura desumana que restava.


Não quisera os beijos que eu te dera
Não quisera os toques que te guardei
Não quisera nada meu, não me tomastes
E de te amar assim deixei.


O amor não tem tempo de espera
O amor só se veste de ternura
Quando nem o desejo assim impera
O amor se faz servo da amargura.


Não quisera ser um poço de doçura
Não quisera  ser a causa ou a razão
Extirpastes da alma o resto da alvura
Famigerado jogou fora minha paixão.


Quando a ausência era tudo que havia
Deixei de amar o poema que escrevestes
Fui plantar na alma uma nova poesia
Do amor que tu me tinhas e que esquecestes.

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